quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Quentinho e bem alimentado

Uma das características de todo motor de combustão interna é a necessidade de receber mais combustível na fase de aquecimento, oque é obtido de duas formas: ou restringe-se a passagem de ar do sistema de alimentação; ou "engorda-se" a mistura através de mais injeção de combustível. O motor boxer do fusca, devido à sua arquitetura de construção de cilindros opostos, precisou adotar um longo coletor de admissão para utilizar apenas um carburador, oque resultou em problemas de alimentação, causados pela condensação da gasolina nas paredes dos dutos. Para resolver esse problema, a VW criou um sistema de aquecimento, usando os gases de escapamento que circulam em um tubo paralelo ao coletor de admissão, para aquecê-lo. Infelizmente, alguns "mexânicos", desconhecendo o propósito desse artifício, ou por preguiça de instalá-lo, suprimem esse sistema, trazendo prejuízos ao funcionamento do motor. Outro sistema alvo de negligência por parte de "mexânicos" e donos desleixados é o afogador, que tem por função "engordar" a mistura na fase de aquecimento do motor. Para compensar a sua ausência, eles aumentam a quantidade de combustível pelo giclê ou parafuso da mistura, e com isso promovem um gasto desnecessário de combustível. Quem nunca andou atrás de um fusca e sentiu aquele cheirinho característico de "VW velho"? Com a manutenção desses dois importantes sistemas, o veículo se mantêm econômico e de funcionamento suave e regular, causando até estranheza em quem não está acostumado com besouros bem conservados e devidamente regulados.

Fonte: O Amigo Charlie

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Carros parados também consomem energia da bateria, veja a seguir o porquê.

Mas para aqueles que usam o carro esporadicamente ou então precisam “hiberná-lo” por um tempo prolongado, a recomendação é desligar os terminais dos cabos das baterias, a fim de evitar a descarga precoce da bateria. “Carros parados também consomem energia da bateria. Neste caso, se o veículo for ficar inutilizado por mais de 20 ou 30 dias, caso não seja possível deixá-lo com alguém para o seu funcionamento, o correto é desligar o cabo do terminal positivo, a fim de evitar a redução da vida útil da bateria. Desta forma, evita-se qualquer risco de curto-circuito”, recomenda o professor do curso de Engenharia Mecânica Automobilística do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana), Edson Esteves. Além deste cuidado, Esteves orienta também para manter sempre as capas protetoras - geralmente feitas de borracha ou plásticos - nos terminais. "Outro cuidado importante é manter as capinhas de proteção (plásticas) em cima dos terminais (positivo e negativo) da bateria, que evitam o risco de curto-circuito pelo contato de objetos metálicos", explica o professor. Segundo os especialistas, a durabilidade de uma bateria, em média, é de 2 a 3 anos, mas pode cair pela metade se o dono não tiver os devidos cuidados como, por exemplo, deixar as luzes ou acessórios ligados quando o motor estiver desligado. Outra dica importante é não dar a partida no veículo com o farol ligado, o que também puxa carga da bateria, diminuindo sua vida útil. “Mesmo no caso de carros mais sofisticados, com sistema de acendimento automático, aconselho a desligá-lo antes de dar a partida. Desta forma, as chances de a bateria durar mais serão maiores”, aponta o proprietário do Auto Elétrico Kaneto, Marcio Kaneto. De acordo com o consultor da ADK Automotive, Paulo Roberto Garbossa, para o caso das baterias arriadas, há alguns sistemas de rádio que necessitam de codificação para voltar a funcionar e as concessionárias cobram caro pelo serviço. Por isso a consulta ao manual do proprietário é primordial. “Antes de iniciar qualquer serviço como “chupeta” (ligação direta entre bateria arriada e uma auxiliar), leia antes o manual do veículo. Isso porque, em alguns casos, pode se causar um dano significativo no sistema elétrico do veículo, além de ter um gasto extra”, orienta Garbossa.No caso dos rádios, uma dica simples que também ajuda a evitar o desgaste é retirar a frente destacável (para os modelos que a possuem) do aparelho sempre que sair do veículo. “Essa parte já consome stand by e conforme o tipo do rádio pode chegar até a 800mA, o que descarregaria uma bateria convencional em poucas horas”, afirma o gerente Antônio Júnior. Segundo Marcio, da Auto Elétrico Kaneto, os cabos auxiliares vendidos em supermercados para fazer a ligação direta entre as baterias nem sempre são confiáveis, dependendo do estado da bateria. “Tivemos um cliente que processou uma fabricante de cabos auxiliares, pois ao fazer a chupeta no seu Mercedes-Benz SLK o acessório não aguentou a carga e acabou derretendo não só o isolamento, mas também o revestimento do banco - lembrando que nestes carros a bateria é alojada atrás dos assentos”, relata.

Fonte: http://g1.globo.com/carros/noticia/2012/03/saiba-alguns-cuidados-basicos-para-manter-bateria-do-carro-em-ordem.html