segunda-feira, 4 de junho de 2012

Por um ar mais limpo

Petroleiros e montadoras de caminhões correram contra o tempo nos últimos três anos para atender a lei ambiental do Proncove P7. Sobrou dúvidas para os mecânicos do que mudou e do que vem por aí com a introdução do diesel S-50 e os novos sistemas implantados para diminuir a poluição. 

Todos os anos o setor automobilístico recebe com muito otimismo o surgimento de algum tipo de tecnologia para diminuir o consumo e a emissão de poluentes. 2012, a novidade foi a produção de caminhões e combustível diesel para atender a lei Proncove P7. Implantada pelo CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), essa lei tem como objetivo reduzir em 60% o óxido de nitrogênio e em 80% as emissões de material particulado (MP) em relação à fase anterior chamada Proncove P6. 

Atualmente os que são comercializados no Brasil são diferenciados basicamente pelos teores máximos de enxofre. O S-500 (500 ppm) e S-1800 (1800 ppm) hoje são os que tem mais partículas por milhão (ppm) do ingrediente na composição. 

O S-50 (50 ppm) o menos poluente até o momento, passou a ser vendido como único tipo de diesel rodoviário em 2009, nas regiões metropolitanas de Recife, Fortaleza e Belém. Entre o período de 2009 e 2011, substituiu o S-500 nas frotas de ônibus urbanos nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, e nos municípios de Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Salvador. 

Este ano , em 1º de Janeiro, S-50 começou a ser ofertado em todo território nacional. Segundo dados da ANP ( Agência Nacional dos Petróleos, Gás Natural e Biocombustíveis), para garantir o abastecimento em todo o país foram selecionados 3.100 postos que se juntaram 1.100 estabelecimentos que já vendiam produtos no Nordeste. Em 2013 todas as distribuidoras deverão já fornecer o S-10 que é menos poluente, com apenas 10 ppm. 

Fonte: (Mecânico, O. Ano XXVII)

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