Em reunião com os senhores Sanut sênior, Cristian Javier e Edmundo Romano, definimos as diretrizes para o ano de 2011 com novos processos de importação e desenvolvimento de novos produtos.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
VIAGEM À ARGENTINA. IMPORTAÇÃO DE CARBURADORES – II PARTE
Em reunião com os senhores Sanut sênior, Cristian Javier e Edmundo Romano, definimos as diretrizes para o ano de 2011 com novos processos de importação e desenvolvimento de novos produtos.
domingo, 24 de outubro de 2010
VIAGEM À ARGENTINA. IMPORTAÇÃO DE CARBURADORES...
Modelo 32 PCI Fusca 1300 e 1600
Simplesmente imperdível...
domingo, 15 de agosto de 2010
REGULAGEM DE MARCHA LENTA
Solex H-30 PIC / PICS
Após várias solicitações de nossos amigos segue rápida orientação para regulagem de marcha lenta dos carburadores Solex 30 PIC e 30 PICS.
Lembrando que uma boa marcha lenta não depende só do carburador, mas também de outros componentes ligados ao carburador como, por exemplo: velas, cabos de velas, ignição (tampa do distribuidor, rotor, platinado) e até mesmo o próprio motor.
Neste tópico trataremos do carburador:
Siga os seguintes procedimentos:
1. Coloque o motor em funcionamento e deixe o mesmo chegar à temperatura de regime.
- Acelerar o motor pelo parafuso de marcha lenta (aquele próximo do cabo do acelerador) até atingir aproximadamente 900 rpm.
- Fechar o parafuso de regulagem da mistura (aquele próximo do bujão do gicleur principal) no sentido horário até o motor começar a “perder rotação”, retornar a regulagem no sentido anti-horário, até o motor ganhar o maior numero de giros. Continue girando o parafuso no sentido anti-horário até que comece a "perder rotação". O ponto ideal é o "meio" entre os dois extremos.
- Se o giro do motor aumentar demais depois do ajuste da mistura, retornar a aceleração de 900 giros no parafuso da borboleta e recomeçar a regulagem da mistura.
- A regulagem de marcha lenta sempre termina no parafuso de mistura.
Caso tenham mais dúvidas entrem em contato conosco: sac@carburadorbrasil.com.br
quinta-feira, 29 de julho de 2010
PUMA "PURO SANGUE"...
Este é mais um daqueles veículos formidáveis que nós tivemos o orgulho de participar da restauração.
Fornecemos para esta raridade o par de carburadores Solex H 32/34 PDSI com tratamento “personalizado” no que diz respeito à calibração e com banho de níquel especial para maior durabilidade e também visual mais arrojado.
O senhor Sandro, proprietário desta relíquia, nos autorizou a contar sua história aqui em nosso blog.
Vejam a seguir a narrativa do proprietário:
“... Meu Puma aconteceu meio que por acaso.
A história começa há muito tempo, quando rodava de moto com minha mulher, ainda sem filhos.
Após seis anos de casamento nasceu nossa primeira filha e decidi que a fase da moto havia acabado, mas ficou a saudade do vento no rosto, da sensação de liberdade. E após mais três anos nasceu nossa segunda filha.
Então comecei a procurar um carro conversível de quatro lugares para que pudéssemos reviver as sensações passadas, mas com mais conforto e com nossas filhas juntas.
Procurei durante cinco anos Escort XR-3, Kadett GSi e Stratus conversíveis, mas nunca encontrei um exemplar totalmente íntegro e ao meu gosto.
Num sábado, passeando num parque da minha cidade, vi alguns Pumas estacionados e seus respectivos proprietários sentados numa mesa conversando. Fui até eles, me apresentei, expliquei que estava procurando um conversível de quatro lugares e pedi para que me avisassem, caso soubessem de algum. E ali reconheci um dos presentes, que foi um amigo de longa data, mas com o qual havia perdido o contato com o passar dos anos.
No outro sábado retornei ao grupo, sentei-me à mesa e comecei a participar da conversa.
Alguns sábados depois minha família começou a me acompanhar pois as reuniões eram familiares, ou seja, embora amantes dos diversos modelos Puma, suas mulheres, filhos e filhas participavam dos encontros. E fui ficando...
Passado algum tempo comecei a gostar de Pumas e a relembrar do tempo que meu pai tinha um VW a ar robusto e fácil de manter com as próprias mãos.
Pesquisei e conheci também a história da Puma, a única montadora nacional que, consistentemente, participou de competições, que exportou seus veículos para vários países e que conta hoje com entusiastas da marca espalhados por todo o planeta, por mais incrível que isso possa parecer.
Certo dia um já amigo do grupo comentou sobre um Puma que havia parcialmente restaurado e vendido. E que o atual proprietário agora desejava vendê-lo para concretizar um negócio imobiliário.
Quando vi o Puma percebi que era um excelente exemplar com 100% de possibilidades.
Comprei e como tenho certa habilidade manual, fui buscando todos os detalhes aqui e ali. Adquiri também um certificado de um ex-diretor da Puma que, pelo número do produto, atesta o dia em que o carro foi fabricado, a cor, o número do motor, do câmbio e do eixo dianteiro originais.
Quando conferi percebi que tudo é original do carro, o que me motivou ainda mais a buscar os detalhes faltantes, ao invés de modificações, fazendo praticamente tudo eu mesmo, na garagem da minha casa, já que tenho certa habilidade manual para isso.
Buscando um par de parafusos e batentes da tampa do motor (que eram da linha Opala antiga até 74) conheci o presidente do clube ao qual agora pertenço que, ao ver meu Puma, comentou sobre a qualidade da restauração e que possuía atributos para pontuar visando à placa preta. E assim foi feito.
Detalhista como sou, não há um único parafuso, uma única parte deste Puma que não tenha pessoalmente desmontado, revisado e remontado ao meu gosto e exigência pessoal, inclusive os novos carburadores, recentemente, quando conheci o Fernando Monteiro Lobato e o José, da Carburador Brasil.
Hoje, além das inúmeras amizades que fiz e que continuo a fazer por conta do Puma, em minha cidade e por todo o Brasil, também tenho contatos com pumeiros de fora do país.
Acho incrível que existam admiradores da marca Puma na Alemanha, Espanha, Portugal, Suíça, França, EUA, inclusive promovendo encontros com esse carro brasileiro que um dia foi exportado para várias partes do planeta.
E Puma é isso, aprendi. Uma grande comunidade de admiradores que mantém contato, que se ajudam em restaurações e soluções, com diversos clubes muito ativos por todo o país e fora dele, com encontros anuais nacionais, etc. Até mesmo um outro ex-amigo do colegial, novamente amigo e pumeiro reencontrei.
Os quatro lugares? Deixei pra lá...”
sábado, 17 de julho de 2010
TABELAS DE CALIBRAÇÃO E GICLAGEM
Tabela para Carburadores
Após realizarmos pesquisa em nosso site verificamos que 80% dos nossos clientes tem algum tipo de dúvida sobre a "giclagem" correta de seu carburador.
Em tempos de inspeção veicular é importante que o veículo esteja dentro das especificações do fabricante, caso contrário o proprietário terá problemas...
Motores com falhas, excesso de consumo, velas encharcadas, veículos sem força, marcha lenta ruim, além de alterações nos níveis de CO e HC, são alguns dos problemas ocasionados por "giclagens" fora das especificações do fabricante.
Além do que várias são as vezes em que o chamado "mecânico" altera sua "giclagem" por não conseguir regular o motor. E ainda fica pior quando acaba "adulterando" os gicleurs para proporcionar maior passagem de combustível, aumentando drasticamente o consumo do veículo.
Normalmente quando se faz a limpeza e manutenção do carburador surge a dúvida: "... será que os gicleurs estão corretos? ..."
Para sanar este problema estamos lançando um serviço de baixo custo e de extrema importância.
Exemplo:
Você receberá em seu e-mail as informações sobre a calibração de seu carburador conforme especificação original do fabricante.
Desta forma você poderá verificar se o seu carburador está dentro da normalidade proporcionando melhor funcionamento além de economia de combustível.
Caso tenha qualquer dúvida entre em contato conosco: sac@carburadorbrasil.com.br
quarta-feira, 14 de julho de 2010
INSPEÇÃO VEICULAR
Análise de Gases e a sua importância na reparação automotiva...
Em geral a análise das emissões de gases é uma realidade na tecnologia automotiva atual, pois através desta, o reparador pode utilizar esses dados para ajustes e reparo no funcionamento do motor.
Na verdade, os sistemas mais atuais de injeção possuem um componente que ajuda muito o trabalho da unidade de comando no controle da relação ar combustível, o sensor de O2, popularmente conhecido como sonda lambda. Este componente faz uma análise da quantidade de oxigênio presente na tubulação de escape e, através desta medição, a central eletrônica do veículo tem condições de corrigir a mistura, empobrecendo ou enriquecendo-a.
Falando um pouco dos principais gases resultantes da combustão, o CO2 (Dióxido de Carbono) é essencial para análise da eficiência do motor, pois, motores trabalhando acima de 12% de CO2, indicam que o motor está “queimando” o combustível de uma forma próxima do ideal.
O HC (Hidrocarbonetos) traduz-se em partículas de combustível que não foram queimadas na câmara de combustão, portanto, sua presença em alta quantidade geralmente indica condições de misturas mais ricas no motor desperdiçando combustível. A quantidade de hidrocarbonetos presentes no escapamento é medida em partes por milhão (PPM), ou seja, número de moléculas de HC presentes em um milhão de moléculas amostradas.
O CO (Monóxido de carbono) é resultante de uma combustão incompleta e, em condições de mistura ricas, a presença do CO aumenta consideravelmente. O nível de CO é medido em percentual de volume total das moléculas amostradas.
O O2 (Oxigênio) também é medido em percentual, e sua presença em grande quantidade é um indicativo de mistura muito pobre.
Outro gás importante na análise de emissões é o NOx (Óxidos de nitrogênio), porém, este gás é disperso em situações de carga do motor e em temperaturas superiores a 1300ºC a 1400ºC na câmara de combustão, portanto, para simulação em laboratório, é necessária a utilização de um dinamômetro.
Além do reparo, a análise de gases cria corpo com a chegada da inspeção veicular, onde os valores coletados no escape são comparados com valores menos rígidos, isto porquê a inspeção não está diretamente preocupada com o melhor rendimento e economia dos veículos, e sim na dispersão dos gases poluentes que prejudicam a natureza e nossa qualidade de vida.
Mesmo que um carro não esteja 100% regulado, se seu nível de gases poluentes dispersos no escape estiver dentro de uma tolerância, este veículo será aprovado. A diferença de objetivos é tão clara que, na análise de emissões voltada para inspeção, serão analisados somente o CO corrigido (quantidade de CO calculada pelo analisador de gases eliminando qualquer tipo de interferência de ar externo presente na tubulação de escape), diluição (% de CO + % CO2) e HC (combustível não queimado na combustão).
Um grande colaborador do controle de emissões de poluentes é o catalisador, que é uma peça encontrada na tubulação de escape dos veículos, formada internamente por um miolo cerâmico ou metálico, responsável pela transformação de gases tóxicos e gases que não causam mal ao meio ambiente.
A eliminação deste componente no sistema original do veículo implica ao proprietário penalidades previstas pela lei além de anomalias no controle de emissões do veículo.
Importante:
· O HC pode causar irritação nas vias respiratórias, anemias, leucemias e câncer pulmonar. Após a conversão ele transforma-se em vapor de água e gases inofensivos.
· O CO causa asfixia sistêmica, pneumonias e danos cerebrais, após a transformação em gás carbônico (gás exalado ao respirarmos).
· O NOx causa ardência nos olhos, no nariz e nas mucosas, bronquites, enfisemas e insuficiência respiratória. Após a conversão, ele se transforma em Nitrogênio.
· O O3 (oxidantes fotoquímicos) podem causar irritação nos olhos, garganta e infecções generalizadas. Durante a conversão catalítica, a transformação do HC, CO e NO, evita a formação do O3.
Lembrando:
· HC = combustível não queimado na combustão, geralmente proveniente de uma mistura muito rica, provocada por um sistema de ignição ineficiente, baixa compressão dos cilindros ou relação ar/combustível extremamente rica ou extremamente pobre (lembrando que se tivermos uma entrada falsa de ar muito grande na admissão, não ocorre a queima, o que resulta na presença de combustível no escape).
· CO = Níveis altos de CO são indicativos de uma mistura rica.
· CO2 = Em situações superiores a 12%, indicam bom funcionamento do motor.
· O2 = Níveis elevados de O2 indicam condição de mistura pobre no motor.
Para extrairmos essas leituras é necessária a utilização de um equipa-mento denominado analisador de gases, que nos fornecerá um perfeito laudo da combustão, mostrando valores que auxiliarão na reparação e regulagem dos motores além da impressão de relatórios oficiais aprovando ou não o veículo em questão.
Departamento Técnico da ALFATEST.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
RESTAURE SEU CARBURADOR SOLEX H30 PIC
Kit completo com peças novas composto por:
- jogo de juntas
- diafragma
- válvula de bóia
- bóia
- bico injetor
- gicleur principal
- gicleur de marcha lenta
- agulha de mistura
- tubo misturador
- porta gicleur principal
- eixo principal
- borboleta
- retentores
- anel de vedação
- parafusos da borboleta
- molas
- buchas de latão
- pino da bóia
Aplicação:
Todos os carburadores marca Solex modelo 30 PIC. Temos kit`s especificos para motores 1300, 1500 e 1600.
Veja detalhes em nosso site http://www.carburadorbrasil.com.br/ no anúncio: http://www.carburadorbrasil.com.br/produto.aspx?ProCodigo=34#
REVISANDO SOLEX 30 PIC FUSCA...
O funcionamento de um carburador acontece por meio do ar aspirado pelo pistão, que passa em alta velocidade pelo difusor e aspira combustível que vem da cuba. A borboleta de aceleração está ligada ao pedal do acelerador, é o componente que dosa a quantidade de mistura (ar/combustível) que o motor precisa.
Essa mistura deve ter a proporção adequada para que o motor tenha boa performance e consumo normal de combustível. As misturas são classificadas em limite pobre, mistura econômica, mistura de potência máxima e limite rico; e influem diretamente no comportamento do propulsor.
No interior do carburador
Existem diversos modelos de carburadores, que variam em função da potência e do tipo de aplicação na qual é utilizado. “O carburador simples tem a alimentação do combustível feita nos quatro cilindros; o de estágio duplo é mais avançado tecnologicamente e alimenta dois cilindros por vez; e o de estágio duplo progressivo, na qual um funciona quando o carro está em baixa rotação e o outro quando o motor está em alto giro”, completa.
- sistema de alimentação: controla a entrada de combustível na cuba através da bóia e da válvula estilete
- sistema de marcha lenta: mantém o motor em funcionamento em baixa rotação
- sistema principal: mantém a alimentação da marcha lenta até a alta rotação
- sistema de aceleração rápida: quando é necessário o aumento de rotação rapidamente
- sistema suplementar ou de potência: mantém o motor na aceleração máxima
- sistema de partida a frio: que atua para facilitar o funcionamento do motor de manhã ou com temperatura menor de 18ºC.
Desmontagem
É importante prestar atenção na chapa de identificação da peça, onde é demonstrado o número do carburador, o modelo do carro que equipa e as especificações das peças para substituição.
Os principais sintomas de que o carburador precisa de manutenção são: falha de desempenho, consumo alto, não dá regulagem de marcha lenta falha na aceleração rápida etc.
7) Em seguida, retire a tampa da bomba de aceleração para ter acesso ao diafragma e à mola de retorno.
As regulagens feitas no veículo são marcha lenta, curso do pedal do acelerado e curso da borboleta do afogador.
Na bancada são medidos volume de injeção, nível constante de combustível na cuba, abertura positiva com afogador, alvo de jato, entre outros.
O técnico não pode esquecer ao final do trabalho de verificar se a regulagem atende o programa de emissão de poluentes.
Em primeiro lugar, verifique a tabela do fabricante para conferir os componentes, as medidas e a “giclagem” do carburador.